26 outubro 2011

#queriarirmasnãopodia

"- Não doutora, eu não fumo mais, uso chiclete de niquitim e adesivo de niquitim também."
"- Aqui no laboratório auto escola..."
"- O senhor bebe álcool?
 - Não dotôra, com álcool ele parou, agora só bebe cachaça mesmo!"

08 outubro 2011

#talvezfossemelhorsersurda

- Ele fica falando que eu vou, ele que vai pro NANICÔMIO!
(Coitado, além de doido é anão?)

04 outubro 2011

Tiozinho Cosme-Damião

Poucas vezes me sinto como QUASE profissional. Algumas coisas são tão legais que é até difícil explicar. Atendo um paciente no meu ambulatório, um senhor humilde, trabalhador rural, que numa das consultas insistiu em me dar 2 balas que tinha no bolso. Fiquei sem graça, não quis aceitar, mas logo percebi que era uma forma dele me agradecer, que se sentia bem, e ele chegou a dizer que tinha gostado muito de mim, do modo como estava cuidando dele (nada demais, acompanhamento pós-op).
Numa terceira consulta ele voltou, disse o mesmo, me deu mais 2 balas, e abriu o pacote de biscoitos que trazia consigo insistindo em me dar um pouco, tornou a dizer que gostava de mim, me agradeceu mais uma vez e queria saber meus dias de ambulatório pq queria levar uma coisa para mim.
Neste mesmo dia após fechar a porta do consultório o ouvi conversado com outro paciente (que nem tinha sido do meu leito na enfermaria, nem tinha passado por mim no Ambulatório, havia sido internado e o cumprimetava todos os dias ) e os dois diziam que gostavam de mim de graça o quanto eu serei boa MÉDICA.
Semana ruim, dia de esculacho e humilhação pelo professor, mas meu pacientinho fez valer o dia.

*(Se não falavam comigo, presumo que não fosse puxassaquismo, logo suponho que seja verdade. Ainda bem!)   =)

03 outubro 2011

Tic-Tac

The Sound of Silence
Hello darkness, my old friend,
I've come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.
In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
'Neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence.
And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more.
People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share
And no one dare
Disturb the sound of silence.
'Fools' said I, 'You do not know
Silence like a cancer grows.
Hear my words that I might teach you,
Take my arms that I might reach to you.'
But my words like silent as raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence
And the people bowed and prayed
To the neon god they made.
And the sign flashed out its warning,
And the words that it was forming.
And the sign said, 'The words of the prophets
are written on the subway walls
And tenement halls.'
whispered in the sound of silence